domingo, maio 25

 
Maria Lucília Moita
S. Pedro não ajudou. Estava a chover, mas lá fomos, apesar de os alunos não terem guarda-chuva, que isso agora já não se usa. Mas acabou por ajudar, porque assim entraram todos de uma vez, vinte e cinco, e não por duas vezes como estava previsto. O que facilitou as coisas e estendeu o tempo de encontro.
Devo dizer que eles se portaram muito bem. Apesar da sobrecarga do estúdio, que não foi pensado para uma tão grande afluência, os alunos foram cuidadosos, respeitadores e atentos. Nem outra coisa eu esperava deles, justamente porque eu sabia que eles são capazes disso.
Maria Lucília Moita foi a simpatia, a disponibilidade e o carinho que nela conhecemos. E a artista, claro.
Acolheu-os num misto de artista e avó. Deu conta do seu percurso, tanto pictórico como literário, explicou um pouco os problemas da procura e as técnicas de resposta, mostrou o seu percurso como pintora, chamou a atenção para as grandes mudanças na sua obra, falou do coração, partilhou o seu encantamento com a vida e incentivou-os do início ao fim a que fossem insatisfeitos, a que não se contentassem, a que procurassem sempre mais.
Quando saímos, havia por dentro deles algo de subtil e intangível... que dá pelo nome de experiência estética. Foi precisamente por isso que ali fomos.
Obrigado, D. Lucília Moita.
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