quinta-feira, maio 22

 
Contra os “apontamentos” - 2
Eu escrevi:
Uma das minhas guerras é contra os apontamentos. Ou melhor, os alunos estudarem “pelos apontamentos”.
Volto a precisar: não sou propriamente contra os apontamentos, mas contra estudar pelos apontamentos.
E volto a explicar porquê:
Os alunos não podem garantir qualidade àquilo que fazem. Por isso, os apontamentos que tiram são, de modo habitual, um chorrilho de asneiras. E estudam aquilo, como se fossem verdades eternas.
E reforço:
Estudar asneiras não é caminhar na direcção segura.
Imaginemos que eu me punha a ensinar golfe, ou judo, ou karate... Que podia eu fazer senão asneiras? Eu não sei disso o mínimo suficiente para mim, quanto mais para os outros.
Quem são os alunos? Pessoas que estão a aprender. Que não sabem o suficiente daquilo que estudam, por isso é que têm de estudar. Mas, sim, mas eles fazem apontamentos como se pudessem ensinar-se a si mesmos.
O livro ou manual adoptado é, em princípio, mais seguro. E, se não o for, também em princípio o professor faz as necessárias correcções.
Porquê, então, estudar por uns apontamentos seguramente cheios de asneiras e não pelo livro que é um guia mais seguro?
Não tenho a mínima dúvida: uma (apenas uma) das medidas a adoptar para um maior sucesso nas escolas é erradicar esse vício de estudar por apontamentos e resumos cheios de erros.
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