terça-feira, abril 8

 
A ética kantiana

A ética kantiana é uma ética deontológica, em que o valor das acções é determinado pelas intenções do sujeito, ou seja, aquilo que o sujeito pretendia fazer, e não os resultados obtidos. Este tipo de éticas não nos indica o que devemos fazer, mas sim como devemos decidir, utilizando neste caso a razão para nos orientar nas nossas decisões.
Este tipo de ética é uma ética formal, ou seja, é vazia de conteúdo, pode dizer-se que é uma ética de princípios ou de valores.
Kant viveu durante o Sec. XVIII, pelo que passou por um período de mudança, a Revolução Francesa (1789). Foi a partir deste período que o homem começou a recorrer à Razão nas suas decisões, em vez do que Deus, a religião, lhe dizia como sendo a escolha mais acertada. Desta forma, Kant defendia que o homem só seria livre quando decidisse pela Razão.
Kant defendia também o imperativo categórico (obrigação sem discussão), o que significa que a Razão estava acima da liberdade e até da felicidade.
O seu valor máximo era a boa vontade, agia-se por amor ao dever.
Raquel Lalanda, 10ºC

Kant viveu entre o século XVIII e o XIX. Antes deste tempo, vivia-se numa sociedade que se limitava a Deus e limitava-se a aceitar tudo o que era dito em termos religiosos. No entanto, durante o período em que Kant viveu, especialmente a partir de 1789 (Revolução Francesa), isso mudou, deixou de haver um pensamento vertical.
Assim, nasceu a ética kantiana. Esta tinha como autoridade máxima a Razão: esta estava acima de tudo, de todos os valores, até mesmo da felicidade. E, visto o homem ser dotado de razão, era um ser livre, sendo que, para Kant, ter liberdade era fazer o que a Razão “ordenava”, visto a liberdade também estar subordinada [?] à Razão.
Sendo o homem livre, este era moral. E, na perspectiva de Kant, agia-se moralmente quando se fazia algo que se pudesse tornar numa lei universal – imperativo categórico.
O valor máximo que se queria atingir então era a vontade boa, agir por “amor” ao dever, ou seja, segundo o imperativo categórico, e não por obrigação [ou por interesse] em conformidade com o dever.
Marta Lopes, 10C

Kant defendia que aquilo que estava acima de tudo, na vida de um homem, era a Razão. Segundo Kant, um homem atingia a felicidade quando agia por amor ao dever, quando se regia pela Razão. Isto implicava também que os sentimentos, os desejos, os sentidos, ficassem em segundo plano. O valor máximo a atingir era uma vontade boa.
A lei moral de Kant era, por isto, muito simples: age apenas segundo uma máxima tal que esta se possa tornar numa lei universal. – Imperativo categórico.
Como facilmente podemos constatar, esta ética kantiana tem alguns pontos fracos. É o caso das excepções à regra. Segundo esta ética, sabemos sempre que, por exemplo, matar é errado, é imoral. Independentemente de qual tenha sido a intenção dessa acção, ela é sempre imoral. Eu até posso matar em legítima defesa. Segundo esta ética, serei sempre condenada da mesma forma que se o tivesse feito de forma intencional.
Tem também um ponto forte: enuncia de forma clara os princípios morais. O que está certo e errado. O que é moral e imoral
Joana Paulo, 10C
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