sexta-feira, abril 4

 
Outra vez
Na outra turma, as coisas foram semelhantes.
A mesma dificuldade em aclarar os conceitos e a mesma insegurança dos que iam expor. Mas as coisas correram também de um modo satisfatório. Pelo menos para mim.
E digo isto porque houve dois episódios menos felizes.
Na primeira parte, na aclaração de conceitos, foi difícil segurar as pontas ao processo. E, às tantas, nem eu sei bem porquê, já eles tinham substituído a procura pela afirmação, que já é teima. E isso é um processo que eu tenho obrigação de não deixar crescer dentro da aula. Quando o debate descai na “briga” em que cada um já só diz e repete o mesmo, não é possível progredir. Ponto final. Foi o que fiz. Não há mais discussão. E disse isso mesmo: porque a procura foi substituída pela simples afirmação.
No final, também não houve tempo suficiente para debater aquilo que os alunos tinham a dizer contra Kant. Veremos isso depois. É natural que não tenham a perspectiva de Kant, nem o nosso objectivo é que se tornem kantianos. Mas, primeiro, têm de saber (que não é o mesmo que adoptar) a posição de kant; depois, sim, podem, e devem, afirmar a vossa posição. Mas eles queriam já dar caça ao homem. Teve mesmo de ficar para depois, que era hora de almoço.
- Podemos discutir isto no GIF?
- Bom fim-de-semana.
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