terça-feira, abril 8

 
Os médicos
Há muito que os estudos do sector vêm mostrando a importância ou os efeitos do que os médicos pensam e sentem na evolução dos seus doentes. E é por isso que se fazem experiências duplamente cegas: para que essa projecção do médico não actue sobre o doente.
Para quem quiser um cheirinho, pode aceder-lhe em “Como pensam os médicos”, de Jerome Groopman, da Casa das Letras.
Aí é dito, preto no branco, em síntese, que «a maioria dos doentes se apercebe dos sentimentos negativos do médico» (p. 36).
E o nosso conterrâneo José Falcão Tavares diz que «há lacunas importantes da comunicação médico-paciente, exigindo maior apoio formativo. Atitudes invasivas e não treinadas podem danificar em definitivo a relação de confiança.» (Falcão Tavares, “O mundo da família” Laboratórios Bial 1994).
Quando é que se efectuam estudos sobre o modo como pensam os professores? Há-os, mais raros, mas não são divulgados. Porquê?
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