domingo, março 9

 
Retoques
Esta é uma semana sem história. Reforço, esclarecimento de dúvidas, clarificação de conceitos, estabelecimento de uma ou outra nova ligação... e avaliação.
O principal dos testes, continuo a pensá-lo, é consistirem num obstáculo que leve os alunos a “estudar para o teste”. Isso obriga-os a um esforço de domínio da matéria que, sem isso, não existiria. Mas há o lado perverso disso mesmo: a grande maioria dos alunos têm interiorizada essa filosofia de “estudar para o teste”. E, nisso, o que se perde é quase tudo: o valor do conhecimento, o facto de ele ser conhecimento do mundo, o carácter decisivo do conhecimento para a acção no mundo, e uma série de outros valores e significados que escorrem por entre os grãos de areia que são os testes.
Não admira, por isso, que até de bons resultados em testes não reste praticamente nada ao fim de pouco tempo. O emblema desta filosofia está na situação que qualquer professor já viveu: - Ó professor, dê cá o teste depressa se não eu esqueço-me.
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