domingo, março 9
Os testes, os textos
Há muitos anos que me dei conta disso: a inteligência das coisas filosóficas que os meus alunos revelam nos testes é muito diferente daquela que eles revelam nos textos mais livres.
Os testes avaliam um certo tipo de competências. São questões de um certo tipo que exigem respostas de um certo tipo para as quais são necessárias competências de um certo tipo.
Outro tipo de provas exige outro tipo de competências.
Por isso, detesto ver testes, porque vejo sobretudo incapacidades, tantas vezes incompreensíveis, mas gosto de ver textos dos meus alunos (mesmo feitos na aula), porque vejo ali claramente como eles JÁ são capazes de pensar e dizer coisas que até há pouco lhes estariam a milhas de distância.
Por que razão a escola só valoriza (ou valoriza em 70% ou 80%) um certo tipo de competências e não outro?
Há muitos anos que me dei conta disso: a inteligência das coisas filosóficas que os meus alunos revelam nos testes é muito diferente daquela que eles revelam nos textos mais livres.
Os testes avaliam um certo tipo de competências. São questões de um certo tipo que exigem respostas de um certo tipo para as quais são necessárias competências de um certo tipo.
Outro tipo de provas exige outro tipo de competências.
Por isso, detesto ver testes, porque vejo sobretudo incapacidades, tantas vezes incompreensíveis, mas gosto de ver textos dos meus alunos (mesmo feitos na aula), porque vejo ali claramente como eles JÁ são capazes de pensar e dizer coisas que até há pouco lhes estariam a milhas de distância.
Por que razão a escola só valoriza (ou valoriza em 70% ou 80%) um certo tipo de competências e não outro?