sexta-feira, março 28

 
O professor
Seria fácil concluir que sou bom professor numa turma e mau professor na outra. E concluir, por isso, que sendo eu o mesmo, a diferença está nas turmas, uma que é boa e outra que é má.
Mas seria uma conclusão ilegítima.
Pode muito bem acontecer que o professor que sou, isto é, que as metodologias que utilizo estejam adaptadas a uma turma e não adaptadas à outra, que os meus métodos de trabalho sejam propícios ao êxito de um certo tipo de alunos e não ao êxito de outro tipo. E o mais provável é que assim seja.
E tenho pensado muito nisso. Não vejo, porém, como posso, em consciência, deixar de trabalhar – e exigir – com os meus alunos mais fracos uma melhoria de competências que lhes faltam mas que lhes serão necessárias no futuro.
Já não estou convencido de que as competências mais necessárias passem pela resposta a testes formais como aqueles que a escola utiliza para medir e classificar os alunos.
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