domingo, março 16

 
Estilo de vida - 2
«Eu até estive para ir ao colóquio, mas devido ao estilo de vida que tenho, não pude comparecer. Por isso, acho que é desnecessário esse post
Trata-se, da confirmação do que eu afirmei.
Contudo, que fique claro, não fiz qualquer juízo de valor sobre aqueles que foram e os que não foram. (Nem sequer digo que “faltaram”.)
Houve os que foram, os que quiseram ir mas não foram, e os que nem sequer quiseram ir. Mas quem sou eu para julgar as vidas dos outros? Quanto mais as vidas que desconheço!
Contudo, creio ter o dever de chamar a atenção – tanto dos estudantes como dos pais - para esta relação entre o “estilo de vida” e os “resultados da vida” que se leva.
À primeira vista, parece evidente. Mas não é, de todo. Nós vimos de uma tradição que pensa o espírito ou a alma e a vida intelectual como independente da vida física e social. Mas tal corte é ilegítimo.
O que somos é o resultado do estilo de vida que levamos e, mais concretamente, dos padrões que se instalam na nossa vida.
E destaco, entre outros, dois padrões principais:
- o padrão do tempo (o modo como gastamos o tempo ao longo do dia)
- o padrão dos pensamentos (aquilo que pensamos).
Quem quer algum objectivo para/na sua vida deve verificar se os seus padrões de vida (a ocupação do tempo e os seus pensamentos) vão nessa direcção. Se não forem, não vale de nada querer aquilo que parece que quer.
Digo “parece”, porque querer, para ser real, tem de traduzir-se em padrões de vida. O resto não é querer, é mais da ordem do “gostava de”.
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