domingo, março 2

 
Avaliação
Na segunda metade da semana, a tónica foi avaliativa.
Numa das turmas, tivemos mais um teste, com as habituais dores de barriga. Alguns não estudaram, «aquilo é uma seca, não dá pica». Digo sempre que não avaliamos pessoas, nem sequer o trabalho que tiveram; «eu avalio prestações», aquilo que os alunos fazem ou dizem. Por isso, eles falam naturalmente do que estudaram ou não. Isso não interfere com os resultados e permite-me ter acesso ao outro lado da barreira: «o que mais me irrita é que eu farto-me de estudar e não consigo tirar positiva e outros não ligam bóia e conseguem»; «isso quer dizer que o teu problema não é falta de estudo, está noutro lado e não se resolve a estudar mais».
Mas tanto numa turma como na outra, que demos um passo em frente na matéria, foi a hora de avaliar o trabalho colectivo da “intervenção filosófica”: cada um escreveu sob três alíneas - o que fizemos, como avalio a experiência e como avalio cada um dos membros da minha equipa (excepto o próprio).
Não é o simples facto de se fazer e sair da rotina que faz com que tenha sido positivo: preciso de feed-back. Além disso, é importante que os alunos adoptem uma postura de levar a sério o que fazem e isso passa também por serem avaliados, inclusivamente pelos pares, que têm uma perspectiva a que eu não tenho acesso.
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