domingo, fevereiro 10

 
Os mestres
No karate passei agora de 9º (cinto branco) para 8º Kyu (cinto amarelo). Tenho pela frente um longo caminho, até ao 1º Kyu e, depois um novo caminho já de cinto negro, do 1º Dan até... nem sei onde, talvez 9º Dan, talvez mais.
Como professor, posso dizer que recebi o cinto preto no dia em que me profissionalizei. Depois, ponto final. Como se nada mais houvesse a aprender. Ponho aqui reticências... para me dispensar do que não quero dizer.
Digo, isso sim, que tive de procurar os meus mestres, que têm sido sobretudo três: os meus alunos, pelo retorno que vão dando das minhas aulas; os professores de quem eu tenho tido oportunidade de ser professor, pelo que vejo neles de muito parecido com o que vejo nos alunos, e as situações em que eu sou aluno, e têm sido muitas ao longo da minha vida.
Mas é pena que a instituição não tenha sabido criar e instituir outros mecanismos de formação. Desde logo, a aprendizagem entre pares, que tem sido alguma, mas nada de parecido com o que poderia ser; e depois a tão (pouco) falada formação de professores, que serve para muita coisa mas muito pouco para aquilo que devia servir.
De facto, não tenho dúvida de que, entre os professores, também há uma escala ignorada – do 1º Dan até... sei lá onde. Mas é suposto não existir. Por razões várias, que não vêm aqui ao caso.
Comments:
o nosso orgulho, o Jana!
 
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