domingo, fevereiro 10
No karate - 2
No sábado passado, dia 9, houve estágio de karate em Constância, com karatecas de Abrantes, Constância, Sardoal e Sertã, dirigido por mestres que vieram da capital.
No estágio, havia desde cintos brancos até cintos castanhos, e todos praticavam em conjunto e, por várias vezes, os cintos brancos faziam exercícios com/contra os mais graduados. Havia, é claro, uma nítida diferença técnica, mas havia também uma nítida atitude de colaboração e ajuda por parte dos mais capacitados. Muitas vezes mais novos. No meu caso, eram sempre mais novos que eu.
Não é isso que frequentemente encontramos nas nossas escolas. Por definição, o aprender escolar é um acto solitário, individual e individualista. E cada aluno deve mostrar apenas e só que sabe, e nunca que não sabe. Por isso, muitos ficam para trás, o que não é um mal, dado que não pode haver movimento uniforme, mas perdidos, e isso sim, já é mal. E como não se pode errar, porque é penalizado em vez de valorizado e corrigido, cria-se um ambiente ameaçador para os que não são capazes de emparelhar com o movimento suposto.
Não é muito melhor quando não se é “burro” por não se ter aprendido, mas apenas alguém que necessita de ajuda para melhorar?
No sábado passado, dia 9, houve estágio de karate em Constância, com karatecas de Abrantes, Constância, Sardoal e Sertã, dirigido por mestres que vieram da capital.
No estágio, havia desde cintos brancos até cintos castanhos, e todos praticavam em conjunto e, por várias vezes, os cintos brancos faziam exercícios com/contra os mais graduados. Havia, é claro, uma nítida diferença técnica, mas havia também uma nítida atitude de colaboração e ajuda por parte dos mais capacitados. Muitas vezes mais novos. No meu caso, eram sempre mais novos que eu.
Não é isso que frequentemente encontramos nas nossas escolas. Por definição, o aprender escolar é um acto solitário, individual e individualista. E cada aluno deve mostrar apenas e só que sabe, e nunca que não sabe. Por isso, muitos ficam para trás, o que não é um mal, dado que não pode haver movimento uniforme, mas perdidos, e isso sim, já é mal. E como não se pode errar, porque é penalizado em vez de valorizado e corrigido, cria-se um ambiente ameaçador para os que não são capazes de emparelhar com o movimento suposto.
Não é muito melhor quando não se é “burro” por não se ter aprendido, mas apenas alguém que necessita de ajuda para melhorar?