segunda-feira, janeiro 28

 
Mundo de valores
“Um valor é uma maneira de ser ou de agir, que uma pessoa ou uma colectividade reconhecem como ideal e que faz com que os seres ou as condutas aos quais é atribuído (reconhecido) sejam desejáveis ou estimáveis para essa pessoa ou colectividade”
O mundo humano é orientado por valores, “é um mundo de valores”, uma vez que no dia-a-dia estamos constantemente a valorar as coisas, as pessoas, as ideias e principalmente os actos.
Mas o que é que nos permite classificar um acto, por exemplo como bom ou como mau?
À medida que crescemos, nós vamos construindo uma tábua de valores, uma espécie de escala hierárquica desses valores que orienta a nossa conduta e a nossa vida.
No topo dessa escala estão os valores que consideramos mais importantes, aqueles que estão sempre presentes nos nossos actos.
Esta escala pode sofrer alterações consoante o rumo da nossa vida: por exemplo, uma pessoa que hoje seja contra a eutanásia, pode no futuro, caso tenha sofrido um grave acidente que o tenha deixado impossibilitado de se mexer, aceitar este tipo de morte.
Apesar de tudo, esta escala de valores individuais tem de ser sempre conciliada com uma outra escala hierarquizada de valores, a da sociedade em que nos inserimos, porque caso isso não aconteça, sofremos as penalizações dessa sociedade. Se alguém roubar, não está a seguir os valores da sociedade, está a seguir os seus valores, diferentes dos da sociedade, deste modo será preso.
Então onde é que existem os valores?
Os valores não existem por si só, eles precisam de um suporte: uma pessoa, uma ideia ou uma acção, onde possam existir. Nós podemos dizer que uma acção é justa, mas ela será assim compreendida por toda a gente? Não, nós é que atribuímos a justiça à acção.
Deste modo é necessário, além de um suporte (por exemplo uma pessoa ideia ou acção) onde os valores possam existir, um agente que atribua esses valores ao suporte.
Então o agente (indivíduo ou sociedade), neste caso, está a expressar-se através de juízos de valor que são subjectivos e expressam as opiniões e as opções do agente. Por exemplo, “o céu é bonito”, esta é a opinião do agente, que atribui ao céu um valor positivo: a beleza.
Além de juízos de valor, o agente expressa-se também através de juízos de facto que são objectivos e expressam a realidade, por exemplo, “o céu é azul”.
Raquel Lalanda, 10C
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