terça-feira, janeiro 8

 
Liberdade
Serei eu livre de estar a escrever este texto sobre a liberdade?
Há um mês atrás, a minha resposta a esta pergunta teria sido sim, eu sou livre de fazer “o que bem me der na cabeça”. Apesar desta resposta me ter parecido bastante correcta inicialmente, agora constato que talvez não o seja: se, por exemplo, eu quiser voar não consigo, não tenho liberdade para isso. Desta forma posso afirmar que estou condicionada, pelo facto de não ter nascido com asas.
Quer eu queira ou não, não posso afirmar que tenho liberdade absoluta uma vez que estarei sempre condicionada quer por factores de natureza físico-biológica, pelo facto de eu não ter nascido com asas não posso voar, quer por factores sócio-culturais, mesmo que eu tivesse asas e começasse a voar, todos me iriam achar uma “aberração”, o que provavelmente me impediria de voar.
Desta forma posso concluir que a liberdade é relativa, é condicionada por certos factores. Perante a hipótese de escrever ou não este texto, eu escolhi escrevê-lo. Mas terei agido independentemente, terei sido condicionada, ou simplesmente não tive hipótese porque esta acção já estava pré-determinada pelas forças existentes à minha volta e por dentro de mim?
Raquel Lalanda, 10C

Comentário do professor: Por exemplo… Se não andasses a estudar filosofia e se não estivesses a estudar agora a liberdade e se não houvesse o desafio de tirares uma boa nota…terias, agora, escrito este texto?
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