segunda-feira, janeiro 28

 
Juízos de facto e juízos de valor
Em ambas as turmas tinha mandado ler a página com este título e fazer um pequeno exercício de classificação de alguns juízos.
Começámos a ler e depressa pedi uma noção de juízo de facto e outra de juízo de valor. Quando se chegou a formulações aceitáveis, insisti na sua repetição, sobretudo pelos alunos com maiores dificuldades.
Depois, pedi a cada um que escrevesse um exemplo de cada tipo de juízo e que o conferisse com o parceiro do lado. Continuámos a ler e fomos ver como deviam se classificados aqueles que tinham levado para casa.
Por mais que eu ache estranho, é para eles uma matéria difícil. Por isso temos de insistir na clareza dos conceitos e em exemplos muito simples.
A segunda parte, quase no final do primeiro mês do período e antes do cheiro a Carnaval foi em dois tempos.
- Peguem num lápis e escrevam. Que nota teriam se eu hoje tivesse que classificar-vos? (Pausa para escrita.) E, ao lado, escrevam. Que nota afirmaram no início do período que queriam ter no próximo final? (Pausa para escrita.) O resultado diz duas coisas: o lugar em que se encontram agora e o lugar para onde vão, para mais perto ou mais distante do que querem que seja o final.
Depois foi uma conversa sobre o tema. Não basta formular propósitos, o importante é o que estamos a fazer, a direcção em que vamos. Agora. Não é na véspera do último dia que se salva o que agora se vai perdendo. Como dizia António Machado, «Caminhante, não há caminho, o caminho faz-se caminhando.»
E a verdade é que alguns alunos não estão a investir o mínimo para recuperarem. Disse-o. Não sei com que efeito.
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