domingo, janeiro 6

 
De Novo
Bem-vindos a 2008, aquele que é o mais importante ano da nossa vida.
(Fiz uma pausa e continuei.) Porque os outros, ou foram, e já não são, ou serão. Este é o ano que temos agora para viver.
E já sabem o lema que escolhi para este ano, ou para a vida?
Saborear o que temos e lutar pelo que queremos.
O saborear dá vida ao presente e o lutar aponta a vida para o futuro.
Perguntei se alguém tinha alguma coisa a dizer. Responderam que Bom Ano. Nada mais e eu continuei. Li-lhes o texto com que começámos o ano e parei no momento em que fica clara a mensagem que queria deixar-lhes:
- Agora, duas coisas podem acontecer. Ou desistir, ou insistir, persistir. Cada um é que escolhe o que quer para si. Mas eu quero fazer-vos um convite.

Há duas grandes formas de viver.
Uma vida rasteira, crocodilácea, rastejante...
ou uma vida de águia, voando alto.

«Todos nós iremos morrer. Mas poucos de nós chegarão realmente a viver.» Disse alguém.
Quero desafiar-vos a voar alto. A Viver, com maiúscula. Só assim é que vale a pena.
E é simples. Mas não é fácil.
É simples: basta fazer aquilo que torna uma vida extraordinária - os princípios que todos sabemos.
Não é fácil: é necessário fazer não o que apetece, mas aquilo que se quer, o que leva a uma vida extraordinária.
Quando o que me apetece coincide com o que eu quero, é fácil. Mais difícil é quando o que eu quero está em conflito com o que apetece.
O que é que eu realmente quero ser na vida?
Esta é, portanto, a primeira questão: o que quero eu?
E, depois, como é que eu me torno naquilo que quero.

«Os meus dias são a minha vida em miniatura.» Escreveu Robin Sharma.
Pelos meus dias eu vejo para onde vou. Na vida que levo eu vejo quais são, de facto, as minhas prioridades. Não as que eu digo, mas as que eu vivo.
É para aí que quero ir?
Para onde quer que vás, já lá estás.
Nos meus hábitos vejo a direcção em que vou.
Para voar alto, assume um compromisso com a qualidade. Ou com a excelência.
Tu podes construir uma vida extraordinária.
Pensa em grande, começa onde estás e avança passo a passo.
Quem caminha, passo a passo, dia a pós dia, de forma consistente,
numa direcção,
não pode ficar no mesmo lugar,
inevitavelmente chega longe.
Para onde é que eu quero ir?
O que é que eu realmente quero ser na vida?

"Mas eu não consigo. Isso não é para mim." dizem alguns.
É falso.
Repito:
Quem caminha, passo a passo, dia a pós dia, de forma consistente,
numa direcção,
não pode ficar no mesmo lugar, inevitavelmente chega longe.

Tudo começa, portanto, em definir que direcção? para onde quero ir?
E ir.
«Todos nós iremos morrer. Mas poucos de nós chegarão realmente a viver.»
O dolce far niente é doce, mas é perigoso, porque é deslizante.

Descobre aquilo em que queres ser mesmo bom.
Depois, treina dia após dia, dá passos consistentes nessa direcção.
É assim que se fazem as vidas maiores.

E cada um de nós tem um único ponto de partida: aquele que nos calhou para viver, aquele em que nos encontramos. Não há outro. E é daqui, deste lugar único que é o nosso, que podemos partir. Hoje.

Uma vida maior não é apenas a de primeiro ministro, de campeão de futebol ou estrela de cinema.
Uma vida maior é aquela que eleva à plenitude as suas potencialidades e as exerce de forma consistente.
Tu és único ou única
e tens muitas potencialidades.
Basta teres um cérebro humano. As tuas potencialidades são ilimitadas.

Podes ser grande em qualquer lugar.
Houve em Abrantes um homem, a quem aqui presto homenagem, que era varredor. Mas, dizia ele, «varredor de classe». Um apaixonado pela limpeza da sua cidade.
Cada um de nós pode ser qualquer coisa «com classe» ou... um medíocre.

Os homens e as mulheres que têm classe não se limitam a ir água abaixo no rio da vida em que caíram. Não, fazem o seu próprio percurso.

Uma coisa é esperar para ver o que é que a vida faz de mim,
outra é eu desenhar e fazer a minha vida:
Que vida quero eu viver?

Cada um é que escolhe o seu modo de estar na vida.
Por isso é que nada substitui a definição pessoal do projecto de vida.
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