domingo, dezembro 23
Teorias - 1
Pedro Oliveira interpreta, e creio que bem, este espaço como de troca de ideias. Mas é importante que as ideias sejam, então, bem identificadas e o debate tenha algum rigor.
Vamos, então, precisar algumas.
Pedro Oliveira diz que eu defendo que “o homem é quase, exclusivamente, condicionado pelo meio”. Mas não é verdade. Eu afirmo que o homem é, em cada momento, produto essencialmente de duas coisas: o seu património genético, estável, e a sua história pessoal, em contínua evolução. E defendo que a sua história é resultado de quatro dimensões: o seu património genético, o seu meio ambiente, físico e social (a eco-formação), a acção de outros próximos e significativos (a hetero-formação) e depois, só depois, a partir de e por dentro de aquilo que a história pessoal fez do indivíduo é que este ganha autonomia e poder sobre a sua história pessoal (a auto-formação). E defendo ainda que, em cada momento, cada um de nós é um elemento num todo sistémico e que, por isso, o nosso comportamento depende em grande parte do sistema e depois, conforme o poder de autonomia e resistência de cada um, dele mesmo.
E não tenho dúvida de que todas (?) as disciplinas científicas apoiam o meu ponto de vista – pela simples razão de que o meu ponto de vista se apoia em tudo aquilo que tenho estudado. Não é, portanto, nenhuma criação pessoal de que possa vangloriar-me.
E apoia-se nos factos. O caso de M., por exemplo. E nas estatísticas. Ainda há pouco saiu mais uma a confirmar.
Pedro Oliveira interpreta, e creio que bem, este espaço como de troca de ideias. Mas é importante que as ideias sejam, então, bem identificadas e o debate tenha algum rigor.
Vamos, então, precisar algumas.
Pedro Oliveira diz que eu defendo que “o homem é quase, exclusivamente, condicionado pelo meio”. Mas não é verdade. Eu afirmo que o homem é, em cada momento, produto essencialmente de duas coisas: o seu património genético, estável, e a sua história pessoal, em contínua evolução. E defendo que a sua história é resultado de quatro dimensões: o seu património genético, o seu meio ambiente, físico e social (a eco-formação), a acção de outros próximos e significativos (a hetero-formação) e depois, só depois, a partir de e por dentro de aquilo que a história pessoal fez do indivíduo é que este ganha autonomia e poder sobre a sua história pessoal (a auto-formação). E defendo ainda que, em cada momento, cada um de nós é um elemento num todo sistémico e que, por isso, o nosso comportamento depende em grande parte do sistema e depois, conforme o poder de autonomia e resistência de cada um, dele mesmo.
E não tenho dúvida de que todas (?) as disciplinas científicas apoiam o meu ponto de vista – pela simples razão de que o meu ponto de vista se apoia em tudo aquilo que tenho estudado. Não é, portanto, nenhuma criação pessoal de que possa vangloriar-me.
E apoia-se nos factos. O caso de M., por exemplo. E nas estatísticas. Ainda há pouco saiu mais uma a confirmar.