domingo, dezembro 23

 
Contra?!?!
Contudo, há um pormenor em que não me reconheço. Cito Pedro Oliveira referindo-se-me: «Agiu, precisamente, do mesmo modo que eu agiria numa situação semelhante, o confronto homem a homem, um indivíduo «versus» outro»
Peço desculpa, mas eu não agi num confronto homem a homem, muito menos contra aquele aluno.
Eu apenas fiz o meu papel, aquele de que estava incumbido naquele momento, como responsável por aquela sala.
Eu recuso-me, excepto quando falho, é claro, a colocar-me contra os meus alunos, mesmo e sobretudo em situações de crise.
Eu procuro colocar-me contra um comportamento, não contra uma pessoa. Nos meus melhores momentos, consigo mesmo estar contra o comportamento e mostrar-me a favor da pessoa.
Sempre, mas sempre, o mais importante é a pessoa, mesmo a pessoa em desalinho.
Por isso, muitas vezes os meus alunos reconhecem que eu tenho razão, isto é, que eles estão a ir pelo caminho errado.
Por isso, também, é que eu lhes pergunto: - Estás a fazer por ti aquilo que tu mereces? Estás de verdade a cuidar dos teus interesses?
E alguns, quase todos, reconhecem que não.
Dito de outro modo, eu procuro estar não contra os meus alunos, mas contra aquilo que os ameaça. E ajudá-los a perceber isso mesmo.
Nem sempre consigo? É claro que não.
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