domingo, novembro 25

 
Os testes
Os primeiros testes são uma ameaça, o perigo desconhecido.
Não têm que se preocupar. Em vez de quererem adivinhar o que vai sair para se prepararem para o que vai sair, preparem-se e estarão em condições de resolver os problemas que vos forem colocados.
O primeiro teste é isso mesmo, o primeiro. O resultado que tiverem é importante, é claro, mas também como informação do que podem e devem fazer. Alguns vão ter melhor resultado do que desejam, e será óptimo; outros terão resultado menos bom do que querem, e terão que ver o que devem fazer.
E fizemos o teste.
Numa turma houve 12 alunos (43%) e na outra 19 (70%) que tiveram nota inferior àquilo que queriam ou esperavam.
- Agora, é como quando se vai ao médico: diagnóstico, receita e aplicação. Só a aplicação de uma boa receita depois de um bom diagnóstico é que permite resolver o problema. Temos de ver o que correu mal, onde esteve o problema e o que deve ser feito para superar o insucesso que desejamos que seja temporário.
Alguns alunos recuperam facilmente. Noutros casos foi falta de estudo, e cabe a eles resolver a equação. O verdadeiro problema são os outros, aqueles que não conseguiram obter o que queriam por carências de base.Nesses casos o trabalho terá de ser longo e paciente. Mas vale a pena, porque, quando houver ganhos, eles alastram pelas várias disciplinas. Como de costume, os problemas não são de filosofia, mas de compreensão, de escrita, de estrutura das frases, de organização de raciocínio, de falta de imaginação construtora. Há, como de costume, demasiado pensamento reprodutivo e muito pouca imaginação ou pensamento próprio. Temos que continuar a trabalhar sobre estes tabuleiros todos.
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