domingo, novembro 25

 
O filósofo
“O filósofo é aquele que consegue mostrar aquilo que o não filósofo não consegue ver” Ch Perchman
Esta frase quer dizer que o filósofo vê o todo, o real, aquilo que faz parte da vida, coisas menos comuns, mas que ninguém repara nelas, no entanto fazem parte da vida, mas nem todos lhe dão atenção, nem pensam nelas profundamente para lhes tentar dar sentido ou para ver o seu sentido. O filósofo pensa sobre aquilo que vê, que sente, que pensa, ele tenta encontrar o sentido dos seus pensamentos nos próprios pensamentos e no que sabe e no que procura saber mais, porque o filósofo é a primeira pessoa a ter consciência da sua ignorância (douta ignorância), uma virtude que todos deveriam ter. O filósofo pensa, pergunta, investiga e explica as coisas menos comuns que pode haver.
Por outro lado, existe o não filósofo cujas características são “passar pelas coisas, não as olhar, não as observar e nem sequer pensar nelas”.
O não filósofo não “perde tempo” a pensar nas coisas menos comuns.
O não filósofo aceita as ideias do outro, as opiniões e os pensamentos e raramente diz “não”. Ao contrário, obviamente, do filósofo que se questiona porque será como dizem, se é verdadeiro o que dizem, constrói a sua própria opinião e pensamentos e procura saber sempre mais, por isso, diz “não” quando tem a certeza que não é como dizem ou explicam. Pode-se afirmar que o filósofo é o símbolo da dúvida e da curiosidade, ao contrário do não filósofo.
Vânia Raimundo, 10º D
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