domingo, novembro 25

 
Do Fazer ao Agir
Pedi-lhes que lessem meia página do livro e, a pares, esclarecessem, num texto de uma ou duas frases, a seguinte afirmação:
Fazer é diferente de Agir.
Fui vendo o que faziam, perguntando aqui, sugerindo uma pista ali... Até que passámos ao plenário, com algumas respostas e sintetizámos:
Fazer = produzir um efeito
Agir = fazer intencionalmente
O arado "faz" um rego, o lápis "faz" um risco. Mas só o homem age.
Portanto, a distinção está na intencionalidade. O que nos remete para um conjunto de palavras... que lhes pedi que apresentassem. Começaram a surgir:
razões ou motivos, consciência, finalidades, ponderação ou reflexão ou pensamento, significado, vontade ou querer, agente ou sujeito...
Estas são as palavras com que podemos escrever um texto sobre a acção humana. Ou, é claro, pensar a acção humana. E pensá-la é, além do mais, esclarecer a linguagem do dia-a-dia, que é bastante confusa.
Feito este exercício, estavam em condições de perceber sozinhos o resto do texto. Dei-lhes alguns sublinhados, como faço de quando em vez, para os ajudar a trabalhar o livro. (Alguns irão ler estas páginas em casa, outros não. Mas isso já está fora do meu alcance.)
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